
Maria Nilda foi até à unidade de saúde acompanhar o marido que sofria com uma crise renal. Após reclamar da demora do atendimento, ela ouviu de um profissional do espaço que apenas um médico estava de plantão naquele dia. Os minutos foram se passando e as dores ficando cada vez mais fortes.
“Ele gritava e chorava no chão feito criança. Nessa altura, meu marido levantou e deu um chute no banco. Foi aí que saiu um enfermeiro dizendo que aquilo era um desacato e que ligaria para a polícia. Quem chegou foi a Guarda”, contou a professora ao Bnews.
Desentendimento
Com a chegada da guarnição, o paciente foi atendido, mas, na saída, os guardas municipais o esperavam para conduzi-lo até à delegacia. A esposa, no entanto, não aceitou a ordem.
“Naquela condição, eu disse para o meu marido não ir. Um dos guardas colocou o dedo na minha cara. Eu disse que não admitia aquilo. O guarda entendeu aquilo como desacato e me deu uma 'chave de braço' para colocar as algemas. Fui colocada na viatura na frente da minha neta de apenas cinco anos”, continua Maria Nilda.
Nas imagens gravadas por populares, é possível ver a professora sendo conduzida até à viatura ao lado de pelo menos quatro guardas. Em nota, a prefeitura de Amargosa afirmou que a guarnição foi acionada pelos servidores do hospital. A denúncia era de que “havia um homem depredando o patrimônio público e ameaçando os funcionários de morte com gestos que simulavam a existência de uma arma de fogo”.
Fonte: BNews