A polícia foi acionada e, ao chegar ao local, a equipe da 49ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/São Cristóvão) encontrou Albertina e um homem morto, companheiro dela. Depois, a polícia isolou a área para o Serviço de Investigação em Local de Crime (Silc) realizar a remoção dos corpos. O nome dele não foi divulgado.
Já de acordo com um colega de trabalho do vigilante, o crime aconteceu no setor de carga e descarga do supermercado Atakarejo. “É um local que costuma ficar vazio domingo à tarde. Nenhum funcionário conseguiu escutar o barulho dos tiros. Ele sempre foi de conversar com a gente e aparentava ser cristão”, contou o colega de trabalho.
No Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), a família do homem disse ao CORREIO que ele matou a esposa e depois se arrependeu, cometendo o suicídio em seguida.
Um representante da empresa Max Forte Segurança, onde o vigilante trabalhava há 10 anos, disse que, no trabalho, o vigilante tinha uma boa conduta. “Era um cara que tinha um bom comportamento e nunca havia faltado ao trabalho. Todas as suas faltas inclusive foram justificadas”, disse o representante.
Ainda segundo o representante da empresa, que não quis ser identificado, o vigilante atirou na mulher e caminhou em direção à saída do supermercado. Após ter se arrependido do crime, ele voltou e atirou contra a própria cabeça.
Os dois eram casados e tinham um filho. Ainda não há informações sobre o que motivou o crime. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar o caso.
O supermercado Atakadão Atakarejo lamentou o fato e emitiu uma nota. “O Atakarejo lamenta o fato ocorrido em 08 de Julho de 2018 e informa que o mesmo ocorreu ao fundo do complexo comercial onde possui uma loja instalada, colocando-se à disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários”, diz a nota.
Fonte: Correio