Ele é um político preso, e não um preso político, como insistem em proclamar os convertidos. O berreiro contra a decisão da magistrada obedece, apenas, à estratégia de manter o fogo aceso para iludir os mais incautos.
Nessa altura do campeonato, Lula esperava que uma multidão de esquerdistas proeminentes do mundo inteiro estivesse batendo à porta da Polícia Federal, em Curitiba, para exigir a sua libertação.
Mas, passados 16 dias da prisão, aqui e lá fora, são poucos os que se mobilizam para apoiar o homem condenado a 12 anos anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Lula está cada vez mais isolado e com sua imagem de "pai dos pobres" estropiada pelo dinheiro. No fundo, no fundo, é isso o que preocupa os caciques petistas.
As ruas continuam vazias.
Eles esperavam uma comoção que não veio, e isso pode ser decisivo em 7 de outubro. O povo dá sinais de cansaço diante das denúncias de roubalheira e não parece mais disposto a levar cacetada de policial truculento para salvar Lula e seus companheiros acusados de crime.
Fonte Portal R7