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Imagens cedidas pela Polícia Civil e exibidas pelo Jornal Nacional mostram a atuação das suspeitas, que ganhavam até R$ 30 mil a cada viagem de São Paulo para o Rio. Uma única correntista chegou a ser roubada em R$ 13 mil. Elas atuavam no fim de semana quando os caixas estão vazios.
Neste sábado, elas desembarcaram no Rio às 6h40, e às 8h já estavam em uma agência, preparando um esquema. As câmeras mostram Letícia, de 26 anos, preparando o equipamento, chamado de chupa-cabra. Segundo a polícia, elas atuavam em agências do Banco do Brasil no Flamengo e em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, e as investigações ocorriam havia pelo menos dois meses.
“Elas trazem esse dispositivo, já tudo pronto, de São Paulo. Tiram as fitinhas, colam... Isso aqui fica no caixa eletrônico. E quando o idoso insere o cartão, inseriu o cartão, engole. Daí a pessoa sai da agência, a vítima sai da agência, elas tiram esse lacre, e arrancam o cartão com facilidade”, disse a delegada Cristiane Carvalho, titular da 9ª DP (Catete)
Uma vítima, que não quis ser identificada, contou como foi roubada. “ Botei meu cartão no lugar certo, né, e uma moça chegou perto de mim e falou assim: "olha, a senhora não vai poder tirar". Eu disse: "é, de fato, está preso". Tentei muitas vezes, não consegui... Eu disse: "então eu vou pra casa pra falar pra brasília, que eu tô sem celular. Aí ela disse: "ah, mas eu tenho um aqui". Ela ligou, mas não pra Brasília, deve ser pra um comparsa”, disse a vítima. O extrato bancário dela mostra que, em oito minutos, as louras fizeram três saques, dois de R$ 2 mil e o terceiro de R$ 9 mil.
Outras imagens, dessa vez de fotos, mostram Larissa conversando com uma idosa em uma agência bancária. A polícia já sabe que a quadrilha tem uma outra mulher, que mora em são Paulo, para quem as três suspeitas enviavam dinheiro. A delegada diz que ninguém deve pedir ajuda a estranhos, caso tenha problemas com o cartão. “Se por ventura ainda acontecer de o cartão ficar preso, deixa lá. Não fala com ninguém. Deixa e vai embora”, diz a aposentada vítima do golpe.
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Fonte: G1