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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Bahia tem 21 municípios em risco de surto de dengue e 38 em estado de alerta

Levantamento divulgado nesta terça-feira (27) pelo Ministério da Saúde indica que 21 municípios baianos estão em risco de enfrentar um surto de dengue e outros 38 estão em estado de alerta, inclusive Salvador. (Veja abaixo a relação dos municípios).

No Brasil, são 77 municípios em estado de risco, incluindo uma capital, Porto Velho. Nessas áreas, onde vivem mais de 5,7 milhões de pessoas, mais de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentam larvas do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.

Na Bahia, o município com maior infestação é Itabuna, com 18,4% dos imóveis infestados, seguido por Cafarnaum, com 12,1% dos imóveis pesquisados, e Serrolândia, com 9,6%.

Em todo o Brasil, são 375 cidades, das quais 38 na Bahia, em situação de alerta para a dengue (índice de infestação entre 1% e 3,9%), enquanto 787 registraram índices considerados satisfatórios (menores que 1%).

Na comparação com o levantamento feito no ano passado, a situação de Salvador melhorou. Na época, Salvador era a capital brasileira com maior probabilidade de sofrer um surto de dengue, com um índice de infestação de 3,5%. No levantamento deste ano, o índice caiu para 2,1%. Além de Salvador, o levantamento do ano passado incluía mais quatro cidades baianas em situação de risco: Itabuna, Ilhéus, Jequié e Simões Filho.

A pesquisa foi realizada em 1.239 municípios brasileiros. No ano passado, 800 prefeituras haviam participado do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), feito pelo governo desde 2003.

Chegada do verão – Das 77 cidades em situação de risco para a dengue, 58 participaram da pesquisa pela primeira vez e dez mantêm a classificação desde o ano passado. Em 2011, 48 municípios foram identificados em situação de risco, 338 estavam em alerta e 414 apresentaram índice satisfatório.

No Nordeste, mais de 70% das larvas do mosquito se concentram em reservatórios de água. No Sudeste, mais da metade dos focos (59,2%) estão em depósitos domiciliares. No Sul e no Centro-Oeste, o problema maior é o lixo, enquanto no Norte há uma situação de equilíbrio entre o armazenamento de água e o lixo.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que, em dezembro, o verão começa oficialmente no país e que o período é considerado predominante para a circulação do vírus da dengue. “Contamos com a parceria importante de estados e municípios para que a gente tenha uma mobilização com antecedência para evitar epidemias no próximo verão”, disse.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertou que o LIRAa funciona como uma espécie de fotografia de momento e que a circulação da dengue deve aumentar em alguns municípios. “Teremos mais chuvas, o que é um ambiente mais provável para infestação do mosquito. Certamente teremos municípios com situação de epidemia”, disse.


Veja a relação dos municípios baianos com risco de surto e infestação acima de 3,9%, clicando aqui.
Fonte: Bahia Toda Hora

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