Meio-dia.
Pituba. Área nobre de Salvador. Os estampidos dos tiros interrompem o
almoço das famílias. Ladrões de carro percorrem em alta velocidade as
ruas do bairro. Perseguidos por policiais, no cruzamento das ruas Paraná
e São Paulo, entram em confronto no meio do já tradicional
engarrafamento da Pituba na hora do almoço.
Na troca de tiros, policiais mataram um dos assaltantes,que é filho de um policial militar. O comparsa dele conseguiu escapar do cerco policial e fugiu a pé.
O titular da 16ª Delegacia (Pituba), delegado Nilton Tormes, informou que o confronto teve início depois que os policiais foram informados por um motociclista que uma mulher teve o carro – um Voyage de placa HNA-9256 (licença de Belo Horizonte) - roubado na rua Marechal Andréa, também na Pituba.
“A mulher estava saindo com as duas filhas (7 e 8 anos) da escola quando foi abordada. O ladrão ainda tentou levar uma das meninas, mas a mãe conseguiu tirar ela do carro. Depois saíram na contramão e tentaram roubar uma mulher e outro carro. Eles cometeram o primeiro assalto e saíram para roubar mais o que conseguissem”, disse Tormes.
O carro conduzido pelo assaltante entrou na rua Arthur Gomes de Carvalho e saiu na rua dos Radialistas, onde outro ladrão embarcou no veículo. Em seguida, a dupla pegou a Avenida Professor Magalhães Neto e desembocou na Avenida Manoel Dias da Silva, ocasião em que um Gol preto com agentes da 16ª DP passou a seguir o carro roubado.
Os policiais já tinham recebido a informação do roubo, inclusive a placa e o modelo do carro tomado no assalto, através do motociclista que ligou para a delegacia.
Perseguição
O titular da 16ª Delegacia (Pituba), delegado Nilton Tormes, informou que o confronto teve início depois que os policiais foram informados por um motociclista que uma mulher teve o carro – um Voyage de placa HNA-9256 (licença de Belo Horizonte) - roubado na rua Marechal Andréa, também na Pituba.
“A mulher estava saindo com as duas filhas (7 e 8 anos) da escola quando foi abordada. O ladrão ainda tentou levar uma das meninas, mas a mãe conseguiu tirar ela do carro. Depois saíram na contramão e tentaram roubar uma mulher e outro carro. Eles cometeram o primeiro assalto e saíram para roubar mais o que conseguissem”, disse Tormes.
O carro conduzido pelo assaltante entrou na rua Arthur Gomes de Carvalho e saiu na rua dos Radialistas, onde outro ladrão embarcou no veículo. Em seguida, a dupla pegou a Avenida Professor Magalhães Neto e desembocou na Avenida Manoel Dias da Silva, ocasião em que um Gol preto com agentes da 16ª DP passou a seguir o carro roubado.
Os policiais já tinham recebido a informação do roubo, inclusive a placa e o modelo do carro tomado no assalto, através do motociclista que ligou para a delegacia.
Perseguição
Os
bandidos entraram na rua Paraná - primeira transversal à direita da
Manoel Dias. Segundo testemunhas, no cruzamento das ruas Paraná e São
Paulo, os ladrões perceberam que eram seguidos e tentaram sequestrar uma
mulher com o carro em movimento. “Mas a mulher estava com uma bolsa
atravessada e eles não conseguiram pegá-la”, diz Tormes.
Desesperados, os bandidos abriram fogo contra o carro dos agentes e fugiram em disparada pela rua São Paulo, furando todos os sinas vermelhos. Na rua Rio Grande do Sul, o Voyage foi interceptado pelo carro dos agentes e uma guarnição da Polícia Militar, que já tinha sido acionada pelos policiais civis.
Antes do cerco, o comparsa que estava no banco do carona decidiu abandonar o veículo e fugiu a pé. No cruzamento com a rua São Paulo teve início o tiroteio, que durou cerca de dez minutos – tempo suficiente para parar o trânsito e estabelecer o pânico.
“Foi muito rápido. O carro passou atirando. Era tanto tiro que parecia até bomba de São João. Teve gente descendo do carro e até saindo na contramão. Era muito tiro. Fiquei com medo”, ressalta uma moradora que estava almoçando quando ouviu os tiros.
Segundo a administradora Samantha Lamenha Rootham, 31, que teve o carro atingido por uma das balas, o ladrão morreu sem ter no momento reagido. Ela estava num salão de frente para a rua.
“O Voyage estava parado e, de repente, os tiros partiram do Gol. O homem fez menção que ia sair e não o vi com arma, mas dois policiais civis se aproximaram e atiraram à queima-roupa. Deu pra ver que um deles segurava uma metralhadora”, conta.
Ação
Desesperados, os bandidos abriram fogo contra o carro dos agentes e fugiram em disparada pela rua São Paulo, furando todos os sinas vermelhos. Na rua Rio Grande do Sul, o Voyage foi interceptado pelo carro dos agentes e uma guarnição da Polícia Militar, que já tinha sido acionada pelos policiais civis.
Antes do cerco, o comparsa que estava no banco do carona decidiu abandonar o veículo e fugiu a pé. No cruzamento com a rua São Paulo teve início o tiroteio, que durou cerca de dez minutos – tempo suficiente para parar o trânsito e estabelecer o pânico.
“Foi muito rápido. O carro passou atirando. Era tanto tiro que parecia até bomba de São João. Teve gente descendo do carro e até saindo na contramão. Era muito tiro. Fiquei com medo”, ressalta uma moradora que estava almoçando quando ouviu os tiros.
Segundo a administradora Samantha Lamenha Rootham, 31, que teve o carro atingido por uma das balas, o ladrão morreu sem ter no momento reagido. Ela estava num salão de frente para a rua.
“O Voyage estava parado e, de repente, os tiros partiram do Gol. O homem fez menção que ia sair e não o vi com arma, mas dois policiais civis se aproximaram e atiraram à queima-roupa. Deu pra ver que um deles segurava uma metralhadora”, conta.
Ação
Uma
outra testemunha disse que “os policiais civis jogaram o corpo no
porta-malas de uma viatura da PM”. De acordo com a polícia, o homem foi
baleado depois que atirou contra a guarnição quando percebeu que estava
sendo seguido. Ele foi socorrido, mas chegou morto do Hospital Geral do
Estado.
A identidade dele não foi divulgada pela polícia a pedido do pai da vítima. “O pai (que é PM) esteve na delegacia e pediu para preservarmos a identidade porque o nome do filho é o mesmo do pai seguido pela palavra Júnior. Se divulgássemos, todos iam saber quem era o policial”, disse o delegado. O assaltante, de 36 anos, já tinha sido preso duas vezes.
A identidade dele não foi divulgada pela polícia a pedido do pai da vítima. “O pai (que é PM) esteve na delegacia e pediu para preservarmos a identidade porque o nome do filho é o mesmo do pai seguido pela palavra Júnior. Se divulgássemos, todos iam saber quem era o policial”, disse o delegado. O assaltante, de 36 anos, já tinha sido preso duas vezes.
Pituba é 3ª em roubo de carros: A
Pituba só perde para Brotas e Itapuã no quesito roubo de carros. Até
ontem, o bairro era o terceiro no ranking de roubo de carros este ano
em Salvador, segundo dados do boletim diário divulgados pela Secretaria
da Segurança Pública. A Pituba teve 77 furtos ou roubos de carros contra
133 de Brotas e 80 de Itapuã. O delegado Nilton Borba, da Delegacia de
Repressão a Furtos e Roubos de Veículos, diz que a Pituba sempre está
na lista dos bairros com maiores índices de roubos pelo nível econômico
dos moradores. “Ao lado de Itapuã, Brotas, Stella Maris e Boca do Rio, a
Pituba sempre reveza nessa posição. Os ladrões preferem esses bairos
onde vão encontrar carros mais novos e vítimas com mais poder
aquisitivo”. Desde fevereiro, o número de roubos a carros tem diminuído.
“Estamos com várias operações e isso afugenta os ladrões”, explica
Borba.
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