Um ex-bancário de uma agência da Caixa Econômica Federal, localizada na cidade de Simões Filho, região metropolitana de Salvador, é suspeito de ter desviado mais de R$ 129 mil de uma cliente da agência para manter custos pessoais e despesas da amante, com quem tem um filho, durante o ano de 2008. O caso foi enviado à Justiça pelo procurador da República André Batista Neves no dia 3 de abril deste ano e divulgado nesta sexta-feira (13) pelo órgão.
Segundo o procurador André Bastista Neves, o crime foi descoberto pela ex-companheira, com quem manteve união estável há 11 anos, na ocasião de uma briga pessoal, quando ela encontrou o cartão e uma ficha de autógrafos do banco. A ex-companheira chegou a ligar para a titular da conta e também relatou o caso ao gerente geral da agência, que instalou procedimento disciplinar interno. Diante do caso, o banco resolveu arcar o valor total perdido pela correntista.
O suspeito exercia a função de caixa na agência e, pela denúncia do MPF, deve responder por crime contra a administração pública, já que a Caixa Econômica é uma instituição pública-federal. "Ele percebeu que havia uma cliente na agência que tinha um valor expressivo e não o movimentava. Pegou o cartão associado à conta, ou seja, a cliente sequer tinha cartão magnético, que tinha sido emitido no ano de 2003 e ficado na agência. Em fevereiro de 2008, no caixa, ele recadastrou a senha. A hipótese é de que ele tinha se apoderado do cartão nesse período", afirma o procurador.
O extrato dos gastos aponta uso do cartão, na função débito, em supermercados, salão de beleza, postos de combustíveis, lojas de eletrodomésticos e, inclusive, para pagar mensalidade escolar da enteada. Também há constatação de uso para saques em caixas eletrônicos. "Uma das coisas que chamou atenção da comissão da apuração da Caixa é que uma das despesas ocorre em uma pousada da cidade de Cachoeira [onde ele nasceu], depois de ter pedido a demissão. A Polícia Federal tentou encontrá-lo em uma série de endereços, mas não conseguiu intimá-lo. Ele está em endereço não sabido", relata o procurador.
Segundo o procurador André Bastista Neves, o crime foi descoberto pela ex-companheira, com quem manteve união estável há 11 anos, na ocasião de uma briga pessoal, quando ela encontrou o cartão e uma ficha de autógrafos do banco. A ex-companheira chegou a ligar para a titular da conta e também relatou o caso ao gerente geral da agência, que instalou procedimento disciplinar interno. Diante do caso, o banco resolveu arcar o valor total perdido pela correntista.
O extrato dos gastos aponta uso do cartão, na função débito, em supermercados, salão de beleza, postos de combustíveis, lojas de eletrodomésticos e, inclusive, para pagar mensalidade escolar da enteada. Também há constatação de uso para saques em caixas eletrônicos. "Uma das coisas que chamou atenção da comissão da apuração da Caixa é que uma das despesas ocorre em uma pousada da cidade de Cachoeira [onde ele nasceu], depois de ter pedido a demissão. A Polícia Federal tentou encontrá-lo em uma série de endereços, mas não conseguiu intimá-lo. Ele está em endereço não sabido", relata o procurador.