“Nesse mês de abril, nosso movimento fará muitas manifestações em defesa da reforma agrária”, afirmou em um discurso gravado e divulgado nos canais oficiais do MST na última sexta-feira (7/4).
“Haverão mobilizações em todos os estados, em todos os estados, sejam marchas, vigílias, ocupações de terras, as mil e uma formas de pressionar que a lei, que a Constituição seja aplicada, e que latifúndios improdutivos sejam desapropriados e entregues para as famílias acampadas”, acrescentou Stedile.
O líder do movimento destacou que, atualmente, o MST possui 80 mil famílias ocupadas.
“A nossa reivindicação é que sejam desapropriados, o mais urgente possível, os latifúndios improdutivos para resolver o problema das famílias acampadas e criar espaço para produção de alimentos saudáveis”, disse.
“É obrigação do MST de seguirmos organizando os trabalhadores para que eles lutem por seus direitos”, completou.
As ações promovidas pelo MST fazem parte do “Abril de Lutas”, também chamado “Abril Vermelho” – quando o movimento se mobiliza em memória da morte de 19 militantes sem-terra pela polícia do Pará, em Eldorado do Carajás, em 17 de abril de 1996.
Neste ano, o movimento adotou o lema “Contra a fome e a escravidão: por terra, democracia e meio ambiente” para as atividades que serão realizadas entre os dias 4 e 17 de abril.
Fonte: CNN Brasil