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sábado, 12 de junho de 2021

Maior miliciano do Rio de Janeiro, é morto em operação policial

Morreu neste sábado (12/6), em uma ação policial, Welligton da Silva Braga, conhecido como Ecko, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro e um dos criminosos mais procurados do país.

Durante a operação Dia dos Namorados, ele foi baleado e preso em uma casa na comunidade de Três Pontes, no bairro de Paciência, na zona oeste do Rio.

Segundo a Polícia Civil, ele foi socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. A ação foi coordenada pela Subsecretaria de Planejamento Operacional da Polícia Civil do Rio.

O grupo de Ecko atua em bairros da zona oeste e também em algumas regiões da Baixada Fluminense explorando diversas atividades ilegais nas comunidades, como contrabando de cigarros, venda de gás e transportes alternativo.

A quadrilha começou atuando nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz, Cosmos, Inhoaíba e Paciência, na zona oeste, sendo comandada inicialmente por ex-policiais militares: Ricardo Teixeira Cruz, o Batman; Toni Ângelo Souza Aguiar, o Toni Angelo; e Marcos José de Lima, o Gão. Todos foram presos em 2007 e 2008.
Ao assumir, Ecko estreitou a relação da milícia com o tráfico de drogas.
O Disque Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 10 mil por informações que levassem ao miliciano.
Em comunicado oficial, a Polícia Civil confirma operação batizada de Dia dos Namorados, parte da Força-Tarefa de Combate às Milícias, criada em outubro de 2020, com o objetivo de asfixiar o braço financeiro das organizações criminosas.

A ação foi coordenada pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), com apoio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e do Serviço Aeropolicial (SAER).

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