“Roberto do PT”, como era conhecido, foi morto com nove tiros em Candeias, na região metropolitana de Salvador, depois de ajudar os investigadores da operação a rastrear pagamentos de propina ao ex-gerente da Petrobras José Antonio de Jesus, de quem foi sócio.
Em depoimento em novembro de 2017, Roberto contou à Polícia Federal que se desentendeu com seu sócio porque ele usava a empresa deles para receber pagamentos de terceiros, inclusive de subsidiárias da Petrobras, sem que os serviços fossem prestados.
Um dos inquéritos que apuram o assassinato foi arquivado no segundo semestre do ano passado porque um outro procedimento já investigava a morte. O objetivo é saber se a morte é retaliação à sua colaboração com as investigações da Lava Jato. Na época do crime, o então juiz Sérgio Moro chegou a cobrar publicamente investigações para elucidar o homicídio.
Fonte: Bahia Noticias