Cléber deixou o estado do Sul do Brasil e viajou para Brumadinho, onde o rompimento da barragem de Feijão, da Vale, se rompeu na última sexta-feira de janeiro. Por enquanto, 121 corpos foram retirados da lama e 226 pessoas continuam desaparecidas.
Cléber pedia doações a comerciantes, como chips e celulares que seriam usados, segundo ele, pela Polícia Federal em trabalho de campo na área devastada pelos rejeitos de minério da mina.
Um dos golpes foi aplicado num shopping popular em Belo Horizonte. Um dos lojistas, contudo, desconfiou da atitude do homem e acionou a segurança do empreendimento, que, por sua vez, chamou a Polícia Militar. Cléber, que foi preso em flagrante com uma camisa semelhante a de agentes da Federal, confirmou ter ido a Brumadinho e se passado por policial:
- Fiz uso sim desta farda da Polícia Federal para acompanhar (em Brumadinho) equipes em locais que eles não conseguiam entrar. Acabei me aproveitando no hotel em que estava hospedado. Fiz algumas alimentações na estação do conhecimento (uma espécie de base de voluntários e agentes do poder público). Me deram um atendimento um pouco melhor, achando que eu era policial.
Fonte: R7