Em nota, a PF informou que ao longo das investigações, que se iniciaram no final de 2017, foi constatado que servidores da ANM em Salvador recebiam vantagens indevidas para priorizar o andamento de determinados processos administrativos e até mesmo para modificar decisões contrárias aos interesses de empresários que se dispunham a efetuar esses pagamentos ilícitos.
Os indícios apontam, ainda segundo a PF, que os dirigentes do órgão atuavam para beneficiar empresários ligados ao grupo político responsável por sua indicação para o cargo.
Seis servidores da ANM foram afastados de seus cargos por determinação da 17ª Vara Federal de Salvador, entre eles o atual Gerente Regional do órgão e os seus dois antecessores.
Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa.