Conforme os órgãos, ainda não há a quantidade exata de vítimas, mas todas apresentam os mesmos sintomas. O problema, segundo as investigações, dura de 5 a 6 dias. As vítimas não apresentam febre, nem diarreia. Elas têm vermelhidão e coceira acompanhada de bolhas na pele.
Segundo as secretarias, outros 17 casos registrados em cidades vizinhas, como Camaçari e Lauro de Freitas, na região metropolitana, estão sob análise, mas não têm a mesma característica dos ocorridos em Patamares.
Ainda conforme as secretarias, as armadilhas colocadas em Patamares, com o intuito de capturar mosquitos, ou outros possíveis vetores da doença, não colheram nenhum inseto. Os órgãos ainda investigam se a doença pode ser causada por ácaros ou pulgas. Zyka, dengue e chikungunya estão descartadas.
Caso
Os primeiros casos foram registrados em um condomínio do bairro de Patamares, na capital. A psicóloga Patrícia Correia, que mora no local, disse que, em junho, o filho de 11 anos teve os primeiros sintomas: coceira no corpo e caroços bem avermelhados em várias partes do corpo.
O caso, segundo ela, foi tratado inicialmente com uma possível alergia e melhorou, mas, nas útimas semanas, o menino voltou a apresentar o problema. Patrícia disse ter tomado um susto depois que descobriu que não era só o filho dela que estava com os sintomas dentro do condomínio.
"Pessoas relatavam no grupo que estava na quadra. Crianças tiveram, o professor teve e muitas pessoas que jogaram vôlei do outro condomínio aqui do lado também tiveram", afirmou Patrícia, em entrevista à TV Bahia, há 5 dias.
Adultos, idosos e até bebês do local estão com o mesmo problema. Os moradores do condomínio acreditam que mais de 30 pessoas tiveram esse problema. Eles chegaram a esse cálculo com base em fotografias e informações compartilhadas através de grupos de aplicativos de celular. "Nas fotos que eu vi, eu vi pessoas em estado bem grave, parecendo até queimaduras, bolhas. Muito sério mesmo", disse Patrícia.
Fonte: G1-BA