Ao ser perguntado sobre o mau desempenho que teve nas urnas em 2016, quando tentou a reeleição como prefeito de São Paulo, Haddad atribuiu a derrota a um clima de "antipetismo" que influenciou o eleitor. "Em 2016, o país tirou uma presidenta eleita legitimamente e colocou o Temer, que atraiu um programa completamente diferente e elegeu João Doria na Prefeitura de São Paulo. Pergunte hoje para os eleitores de São Paulo o que acham do meu sucessor. Pergunte aos brasileiros o que acham do Temer e aí você vai saber o que aconteceu em 2016. Aconteceu uma indução a erro", avaliou.
Na opinião do presidenciável, a crise econômica iniciada no governo Dilma seria fruto de uma "sabotagem". "Tínhamos a menor taxa de desemprego em 2014. Você está falando de desempregado? Pega a série histórica: 4,9% de desemprego em dezembro de 2014. E aí começa o Eduardo Cunha, o Aécio Neves a aprovar despesas no Congresso Nacional. Despesas em cima de despesas para sabotar um governo que precisava fazer um ajuste, mas não jogar a economia na recessão. Para recuperar a economia, como já tinha acontecido em vários momentos", disse Haddad.
O postulante do PT foi o quinto a ser entrevistado na série do JN com presidenciáveis. No final de agosto, os candidatos Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) passaram pela sabatina do telejornal.
Fonte/Reprodução: Metro 1
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil