O dinheiro foi repassado para o município de Itapebi, mas a PF também suspeita que outras cidades baianas foram alvo do esquema com contratos irregulares no valor de R$ 14 milhões.
O esquema funcionava por meio da constituição de empresas fictícias, que eram usadas para fraudar licitações com os governos municipais. Os contratos previam a aquisição de medicamentos, insumos hospitalares, merenda escolar e livros didáticos.
São cumpridos 21 mandados de busca nas cidades baianas de Floresta Azul, Itabuna, Ilhéus, Itapebi, Itororó, Senhor do Bonfim, Teixeira de Freitas, Uruçuca e Vitória da Conquista. Empresários, advogados, médico e políticos são alvos da ação. Eles vão responder pelos crimes de fraude à licitação e organização criminosa.
A operação foi batizada com o nome "Juramento de Hipócrates" porque um dos líderes do esquema é um médico, que teria quebrado o juramento de exercer a profissão com honra.
Fonte: A Tarde