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terça-feira, 2 de maio de 2017

Distante de atingir a meta, campanha de vacinação contra a gripe só imunizou 9% do público

Com a meta de imunizar pelo menos 90% de um público de 673 mil pessoas, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza ainda tem baixa adesão nos postos de saúde de Salvador. Do dia 18 de abril para cá, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apenas 57 mil pessoas foram vacinadas – ou seja: pouco mais de 9% do público alvo estimado. Fazem parte do público alvo idosos (a partir de 50 anos), crianças (com idades entre seis meses e menores de cinco anos), gestantes, puérperas (mulheres que tiveram bebês nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde e professores do serviço público e privado, portadores de doenças crônicas e população privada de liberdade, de acordo com os critérios determinados pelo Ministério da Saúde. Segundo a subcoordenadora de Imunização do município, Doiane Lemos, a vacinação é a principal medida preventiva contra a gripe, que costuma apresentar maior incidência no início do próximo semestre. “Normalmente, o pico dos casos de gripe acontece a partir dos meses de junho e julho. Por esse motivo, é importante a imunização agora para que no período onde a incidência da doença é maior, as pessoas com maior vulnerabilidade estejam protegidas. Essa baixa procura pela vacina nos preocupa. Chamamos atenção também para os professores, cujo índice de comparecimento às unidades de saúde está bem abaixo do esperado", alertou.
Dia ‘D’: A campanha de vacinação contra influenza segue até o dia 26 de maio nas 126 salas de vacinação das unidades básicas e saúde da família espalhadas em todas as regiões da cidade, sempre de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 08 às 17 horas. No próximo dia 13, será promovido o Dia D da estratégia, quando serão instalados pontos de imunização nos postos de saúde e locais estratégicos como shoppings, supermercados, escolas, creches, associações, igrejas e estações de transbordo. Só em 2017, a Vigilância Epidemiológica da SMS notificou 71 ocorrências de doença causadas por vírus respiratórios em Salvador. Desse total, três casos foram registrados como infecção pelo H1N1. Apesar da redução das ocorrências em relação ao ano passado, o órgão de saúde reforça que a circulação do vírus na cidade reitera a importância da imunização. "Ano passado foi bastante atípico porque tivemos um número significativo de casos de Influenza no país, inclusive a severidade dos episódios chamou a atenção dos profissionais de saúde com ocorrências de óbitos. Em 2017, registramos redução dos casos, no entanto, o boletim epidemiológico demonstra que os vírus estão circulando na cidade e o bloqueio vacinal é a medida mais eficaz para evitarmos a proliferação da doença", afirmou Doiane. Além disso, simultaneamente à campanha contra gripe, os postos de saúde da rede municipal seguem com a vacinação das pessoas que ainda não receberam nenhuma dose da vacina conta febre amarela. A estratégia que faz parte do calendário básico de vacinação e fica disponível durante todo o ano, está disponível em 111 unidades de referência espalhados pela cidade.