No estado, um edital foi lançado para contratar uma empresa que será responsável por um projeto de dessalinização na região metropolitana de Fortaleza, com capacidade para gerar 1 metro cúbico por segundo (m³/s) de água potável para a rede de abastecimento. Esse volume equivale a 15% do consumo de Fortaleza.
Segundo o diretor da Região Nordeste, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Francisco Vieira Paiva, “a dessalinização faz parte de um contexto mundial” e no Nordeste brasileiro, a tecnologia “é uma forma de minimizar o impacto às populações. No Ceará, isso salvaguardaria nossos açudes”. Mesmo com o crescimento, o método de dessalinização ainda é incipiente no Brasil. Fernando de Noronha (PE) é o exemplo pioneiro de alcance público: tem uma usina de dessalinização para consumo humano que apoia o sistema de abastecimento da ilha, especialmente nos períodos de estiagem. O distrito estadual possui apenas um açude, o Xaréu, além de poços.