Na Unidade de Beneficiamento de Frutas da Associação Comunitária do Povoado de Mônica trabalham diretamente11 pessoas, sendo nove mulheres e dois homens, na produção de polpas de frutas. Na unidade são produzidas, mensalmente, entre 30 a 40 toneladas, de acordo com a época do ano e período de colheita das frutas.
De acordo Fred Jordão, vice-presidente da Cooperativa de Produção Agropecuária de Giló (Coopag), a comercialização é feita por meio da Cooperativa ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para escolas de 32 municípios. Os produtos também são comercializados nos mercados locais. “Com a entrega das 32 mil mudas frutíferas, no último domingo (19), para a Associação Comunitária do Povoado de Mônica, pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a nossa expectativa de aumentar ainda mais a produção de polpas”.
Já Rosicleia de Jesus deixou o trabalho de doméstica, onde ganhava R$40 por mês, para integrar a equipe de mulheres que tiram o sustento na colheita e processamento de frutas. “Trabalhar em casa de família é sofrido, a gente ganha pouco e pode passar por humilhação. Hoje eu só tenho a agradecer por ter um trabalho, na minha comunidade. Já construí minha casa com o dinheiro das polpas, tenho minha moto, aqui pra mim é tudo”, disse emocionada.
Planos futuros
O Presidente da Associação Comunitária do Povoado de Mônica, Anderson Jesus de Oliveira, com 24 anos não esconde a expectativa com o crescimento das do empreendimento. “Imagino daqui pra frente melhora. Ampliar a rede de recepção das frutas e quem sabe, dar assistência técnica aos agricultores familiares, fazer doces com as sobras das frutas, pois já vimos que isso é possível”, explica.
Curiosidade
A fé é uma característica marcante do povo nordestino e no Povoado de Mônica não seria diferente. A localidade foi batizada por este nome, por conta da devoção a Santa Mônica, padroeira do povoado.
Fonte: SDR