Baiano estava trabalhando em uma casa noturna de Feira e não reagiu à voz de prisão. Na delegacia, alegou que sua prisão é inadequada, que é réu confesso e que ‘já pagou cadeia’ pelo crime. Durante entrevista ao repórter Marcos Valentim, Baiano tentou mudar o foco, demonstrando sofrer de problemas mentais.
Ele contou que trabalhava como metalúrgico na época em que cometeu o crime e questionado se estava arrependido, demonstrou frieza na resposta: “Graças a Deus não tenho mais delito nenhum”. Alegou que a vítima tentou matá-lo por inveja e cobiça.
José Carlos
estava custodiado na 2ª DP, mas já foi encaminhado na manhã desta
sexta-feira(28) para o presidio de Feira. Segundo informações, ele será recambiado para o Rio Grande do Sul, nos próximos dias.
O autor de um dos assassinatos mais cruéis dos últimos anos não compareceu ao próprio julgamento em Caxias do Sul. José Carlos da Silva, o Baiano, 31 anos, confessou ter matado a marteladas e depois esquartejado o corpo do metalúrgico Joacir Toledo da Silva, 28, em junho de 2004.
Entretanto, Baiano não se apresentou no Tribunal do Júri do Fórum na manhã desta terça-feira. A sessão prossegue normalmente sem a presença do réu. Nesse caso, ele será julgado à revelia, isto é, não poderá contestar a acusação. O resultado deve ser divulgado no final da tarde desta terça-feira.
A motivação do crime nunca foi esclarecida completamente. Baiano alegou ter agido em legítima defesa. Ele foi preso depois de ter sido localizado na Bahia pelo Pioneiro, confessado à reportagem o homicídio, e a localização do tórax e da cabeça do metalúrgico.
Após esquartejar Joacir, o criminoso deixou as pernas e braços na casa onde eles moravam. O resto do corpo foi deixado em um matagal. Na época do crime, Baiano se apresentava como Paulo César. O réu responde ao processo em liberdade.
Blog Central de Polícia, com informações de Marcos Valentim e site Pioneiro. Fotos do Boca de Zero Nove