O
documento elaborado pelo Ministério Público estadual a partir das
demandas dos professores da rede estadual de ensino em greve e das
propostas feitas pelo governo do estado não agradou o comando de greve,
que avaliou os itens apresentados em reunião entre as partes na tarde
desta quinta-feira (12).
O
encontro na sede do MP, no Centro Administrativo da Bahia, durou cerca
de 20 minutos e contou com a participação de pelo menos 30 professores, o
que teria inviabilizado uma discussão sobre os pontos apresentados pelo
Ministério Público durante a reunião.
Os termos de acordo para o fim da greve, como foi chamado o documento elaborado pelo Ministério Público, foram entregues a representantes do governo e dos professores. Estes agora vão submeter as propostas à categoria em assembleia geral nesta sexta-feira (13).
Os termos de acordo para o fim da greve, como foi chamado o documento elaborado pelo Ministério Público, foram entregues a representantes do governo e dos professores. Estes agora vão submeter as propostas à categoria em assembleia geral nesta sexta-feira (13).
Na
proposta do MP, está previsto a antecipação da segunda parte do reajuste
de 7% dos professores para o mês de março de 2013, antes previsto pelo
governo para ser pago a partir de abril do mesmo ano. Sendo assim,
professores receberiam 7% de reajuste em novembro deste ano mais 7% em
março de 2013. Essas porcentagens seriam somadas aos 6,5% já concedidos
aos servidores.
Além
disso, a proposta prevê que o governo reveja os processos
administrativos e disciplinares instaurados pelo governo contra
professores contratados em Regime Especial de Direito Administrativo
(REDA). Um dos pontos rejeitados pelo comando de greve é a revogação do
artigo que prevê o reajuste de 3% e 4% para os professores nos meses de
outubro de 2013 e 2014, respectivamente. Em greve há 93 dias, os
professores não querem dividir o reajuste de 22%entre novembro deste ano
e qualquer mês de 2013.
Confusão antes de reunião
Antes do início da reunião na sede do MP, o representante de uma associação ligada aos pais e mães de alunos da rede estadual de ensino, que também é candidato a governador, tentou ter acesso à sala onde acontecia o encontro e foi impedido por seguranças. Ele reagiu ao impedimento e houve confusão no local.
Retorno em 80% das escolas
A Secretaria de Comunicação Social do Governo do estado (Secom) divulgou, na tarde desta quarta-feira, 1.108 escolas estão funcionando em todo o estado, o que representa quase 80% das escolas estaduais.
Na última sexta-feira (6), o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) decretou a ilegalidade da greve. A desembargadora Dayse Lago Coelho determinou a imediata suspensão da paralisação deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). A multa diária pelo não cumprimento da decisão foi fixada em R$ 10 mil.
Confusão antes de reunião
Antes do início da reunião na sede do MP, o representante de uma associação ligada aos pais e mães de alunos da rede estadual de ensino, que também é candidato a governador, tentou ter acesso à sala onde acontecia o encontro e foi impedido por seguranças. Ele reagiu ao impedimento e houve confusão no local.
Retorno em 80% das escolas
A Secretaria de Comunicação Social do Governo do estado (Secom) divulgou, na tarde desta quarta-feira, 1.108 escolas estão funcionando em todo o estado, o que representa quase 80% das escolas estaduais.
Na última sexta-feira (6), o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) decretou a ilegalidade da greve. A desembargadora Dayse Lago Coelho determinou a imediata suspensão da paralisação deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). A multa diária pelo não cumprimento da decisão foi fixada em R$ 10 mil.
Fonte: Opinião Sul