"Temos que respeitar a lei de greve, que prevê prazo de 72 horas para
nos adequar e apresentar uma proposta para funcionamento dos hospitais
universitários, considerados serviços essenciais", afirma Nadja Rabello,
coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores
Técnico-Administrativos da UFBA e UFRB (Assufba). De acordo com ela,
juntas, as duas universidades possuem cerca de 4.200 profissionais, a
grande maioria, 3.200, com atuação na UFBA.
Atualmente, o piso salarial da categoria é de R$ 1.096. O objetivo da
greve é pressionar a abertura da negociação com o Governo Federal, por
meio do Ministério do Planejamento, para a consolidação do plano de
carreira com piso de três salários mínimos, além de aumento em 5% no
benefício chamado Step. Pedem ainda racionalização de cargos e
reposicioamento dos aposentados.
aposentados.
Segundo Nadja Rabello, a paralisação da categoria independe do movimento dos estudantes ou dos professores.
"A nossa greve é desvinculada dos alunos. O movimento já está
estabelecido desde a greve do ano passado, que não houve acordo. A data
limite para o Governo (Federal) apresentar uma proposta foi no dia 31 de
maio. A partir de então, nós decidimos iniciar a paralisação", explica.
Cerca de 450 pessoas, de acordo com a Assufba, votaram na assembleia. O
movimento, que é nacional, é apoiado pela Fasubra (Federação dos
Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras).
Fonte: G1 Bahia