R$ 75 mil, 500 abadás e nenhum dinheiro no bolso. Este é o prejuízo
contabilizado pelo empresário do grupo de pagode Levanoiz, famoso pelo
hit ‘Mulher Maravilha’. “O prejuízo começou em 2011, quando a Casas
Freire fechou o patrocínio de 25 mil”, contou à equipe de reportagem do
Bocão News, o empresário Léo Barreto. Segundo ele, o diretor de
marketing da loja de eletrodomésticos assinou o contrato, renogociando-o
já para este ano. “O Thiago Noronha foi quem fechou tudo. Em setembro
de 2011, sem ainda termos
recebido nada dos R$ 25 mil, Noronha disse ter ciência do débito e
decidiu fechar um novo contrato para o carnaval deste ano, no valor de
R$ 50 mil. Desta vez, em troca de 500 abadás, além de panfletos com a
foto do nosso vocalista. Sendo assim, o débito ficou somado em R$ 75
mil, tudo registrado em contrato”, afirmou Barreto. Com a denúncia e de
posses dos panfletos e contrato assinado entre as partes envolvidas, a
equipe do Bocão News foi tentar ouvir um dos sócios da loja, cujo nome é
Roney Freire e o ex-gerente, Thiago Noronha. “Noronha hoje é gerente de
um supermercado e Roney nos disse que na época o gerente não tinha
autonomia para assinar aqueles papéis. Há dois meses aguardo retorno e
nada”, reivindicou o empresário. A dificuldade para ouvir o outro lado
Ao entrar no site da loja Casas Freire – www.casasfreire.com, a equipe
de reportagem do site verificou que não havia telefone para contato, nem
possibilidade de navegação no site - cuja informação é de que ‘breve um
novo site cheio de ofertas’. Assim, a redação seguiu para o 102 e
solicitou o telefone fixo, bem como o endereço do escritório – ambos,
segundo o serviço de telefonia, aparecem como informações sigilosas. Ou
seja, não estão disponíveis ao público.A redação entrou em contato então
com o Thiago Noronha que, nos atendeu, mas após nos identificarmos
informou que estava em horário de trabalho e não podia falar.
Já de posse do contrato em mãos, foi possível verificar o endereço e
telefone do escritório. A administração da Casas Freire funciona no
edifício Thomé de Souza, na Avenida ACM, em Salvador. Com o documento
tivemos acesso, finalmente, ao telefone fixo e, explicando as
dificuldades para manter o contato a uma moça que atendeu nossa equipe,
procuramos pelo Roney Freire. Como fomos informados que ele não se
encontrava, deixamos recado e o assunto que desejávamos tratar mas, até o
fechamento desta matéria, não obtivemos retorno.
Para Léo Barreto, “o que importa é que eles paguem a gente. No contrato,
a loja tem até junho deste ano para quitar a dívida. Vamos respeitar
este prazo, mas caso contrário, iremos entrar ma Justiça”.
Enquanto isso, sem abadás e sem o pagamento, o Levanoiz torce para que a
festa da Casas Friere não perdure por outros carnavais.
Fonte: Bocão News