Segundo o MST, essa é a terceira vez que as famílias do acampamento Estrela Vive são retiradas na área da empresa FERBASA, única produtora integrada de ferrocromo das Américas e reconhecida por sua forte atuação socioambiental.
De acordo com o grupo, a fazenda foi reocupada no dia 30 de março, quando as famílias voltaram para a área e retomaram os plantios e construção dos barracos que haviam sido destruídos no último despejo.
Conforme o Movimento Sem Terra, a notícia de que seriam retirados da área circulou por todo território, mas nenhum comunicado oficial foi feito. O grupo alega que a terra está abandonada e improdutiva, já que o "local não gerava emprego ou servia de moradia".
Método testado e aprovado para perder peso.
Em nota, o MST afirmou que as famílias do acampamento "não tem para onde ir e lutam para conquistar um pedaço de terra para viver e trabalhar".
O MST informou ainda que as famílias saíram da área de forma pacífica e estão acampadas em uma estrada próximo ao local que foram despejados.
Em nota, a FERBASA informou que ocorreu uma reintegração de posse determinada pela Justiça na Fazenda Reunidas Louro, de propriedade da empresa, no município de Planaltino.
A FERBASA afirmou que "sempre esteve aberta ao diálogo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra e demais envolvidos". Acrescentou que tem atuado intensamente para fazer cumprir a desocupação de forma pacífica e ordeira.
Centenas de famílias sofrem despejo de acampamento na Chapada Diamantina - Foto: Divulgação/MST
Centenas de famílias sofrem despejo de acampamento na Chapada Diamantina - Foto: Divulgação/MST
Fonte: g1
Fonte: g1