Aos fiscais do órgão e agentes da Polícia Federal, que fizeram o resgate, ele disse que estava sozinho no local desde o mês de abril, sem banheiro, água encanada, nem energia elétrica.
O homem, que não teve nome divulgado, contou que tomava banho em um rio e utilizava uma área de mata para fazer as necessidades fisiológicas. Com o salário que recebia, caminhava três quilômetros para pegar um veículo e fazer compras, na sede do município.
O dono da propriedade, que também não foi identificado, foi detido, mas vai responder ao processo em liberdade. Ele foi liberado após pagar verbas rescisórias devidas ao vaqueiro, cujo valor não foi informado. Caso seja condenado, o fazendeiro pode pegar de dois a oito anos de prisão.
Já o trabalhador vai ter direito a três parcelas de seguro-desemprego, conforme previsto em lei, e estará protegido pela Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo na Bahia.
Fonte: G1-BA