O bombeiro desempregado, Eric Mascarenhas, abriu uma lanchonete para vender salgados e petiscos, e também resolveu fazer o bem. Ele criou o projeto "Mãos que ajudam", que arrecada donativos para as famílias atingidas pela pandemia.
"Já conseguimos distribuir mais de 100 cestas básicas para essas famílias, mais de 250 cafés da manhã, mais de 300 peças de roupa. Com isso, fazemos acontecer o nosso lema, que ajudar é bom, mas ajudar quem precisa é melhor ainda", disse Eric.
A pesquisa feita com 3.321 moradores de 239 favelas de todo Brasil mostra que 80% das famílias estão vivendo com menos renda e, mesmo assim, são mais solidárias. Elas estão doando mais que o restante dos brasileiros. Seis entre 10 moradores pobres já fizeram algum tipo de doação durante a pandemia.
O empresário Josenaldo Uoais começou como camelô, depois virou funcionário de um salão de beleza e hoje é dono de uma fábrica. A indústria dele produz cosméticos e produtos para cabelos cacheados mas, nos últimos três meses, passou a fazer também álcool líquido e em gel.
A demanda cresceu tanto que, hoje, o álcool é responsável por 25% da produção. Em meio à pandemia, o empresário também precisou contratar mais funcionários.
Dona Joana, de 102 anos, contou que agradece, com muita fé, às pessoas que fazem caridade. "Rezo pai nosso, rezo ave maria, rezo salve rainha. Não tiro o joelho do chão para quem me faz caridade. Jesus Cristo do céu abençoe vocês!", comentou a idosa.
Fonte: G1 Bahia