O caso ganhou repercussão após um áudio enviado pelo jovem para a namorada sustentar que profissionais do Hospital de Campanha do Wet’n Wild iriam desligar seus aparelhos. Na oportunidade, a Associação Saúde em Movimento (ASM), responsável pela administração da unidade, disse que o conteúdo do arquivo não era verdadeiro, já que Leandro “já apresentava com sinais de comprometimento pulmonar importante”.
“Queremos resposta sobre isso, do que realmente aconteceu neste dia que o hospital diz que ele foi a óbito, porque piorou, já que ele foi para tratamento sem estar com Covid-19. Isso está mexendo com o psicológico de todos da família. Estamos todos abalados. Pedimos esclarecimento. Não temos apoio nenhum. Está sendo doloroso”, diz o tio da vítima, Marcos Azevedo.
O laudo que aponta “não reagente” para o vírus foi realizado no dia 29 de junho, segundo a família, um dia antes de morte do rapaz. “A família está angustiada sem saber do que realmente Leandro morreu. Depois desse exame da própria UPA, vem todas as dúvidas do que realmente ele morreu. Ele foi internado no hospital de Covid e agora o resultado dá negativo. Essa situação deixa todo mundo confuso”.
Segundo informou o diretor médico do Hospital de Campanha, Luiz Viana, foi confirmada a negativa do último exame, mas ele alertou sobre um possível erro. “Nós vamos refazer, porque o primeiro teste deu positivo, o que motivou a transferência. Já o segundo, PCR, feito pelo Lacen, deu negativo. Então, agora, precisamos de um novo exame, mais garantido”, explicou.
Fonte: Aratu On