“Ela não tem veneno, mas tem bactérias na boca porque ela come bichos”, explicou Larissa. “Eu vim do mato, fui criada na fazenda junto com meu avô, em sítio. Nunca tive medo. Já peguei cobra cipó, uma jiboia em uma chácara. Ela estava querendo comer os pintinhos”, completa.
Larissa conta que passeava no parque com a irmã, as sobrinhas e os dois cachorros, na tarde deste domingo (22/12), quando viu uma aglomeração próxima ao playground. Ao se aproximar, a dona de casa viu que se tratava de uma sucuri e decidiu agir para evitar que atacasse.
“Eu vi o rabinho primeiro e o corpinho meio enrolado. Agachei devagarzinho e peguei na cabeça dela, igual eles fazem na televisão. Ela agarrou no meu braço, ficou tentando se enrolar, tentando lutar a todo o momento, apertava forte”, relembra.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e levou uma caixa para colocar a cobra. Mas, como o espaço era pequeno para o animal, foi necessário utilizar uma gaiola. Larissa está bem e afirma que a sucuri foi libertada em uma área de vegetação em Barretos.