O nome de João Carlos de Oliveira, que trabalhava para uma empresa terceirizada da Vale, constava já nas primeiras listas de desaparecidos na tragédia, mas o rapaz estava vivo. Segundo a Polícia Civil, ele se encontrou com a família já nos primeiros dias de busca, mas ninguém avisou as autoridades.
A corporação recebeu a informação de que ele estava vivo, investigou e conseguiu a confirmação. Segundo a corporação, a família não tentou receber os valores oferecidos pela Vale como doação para as vítimas. Portanto, não foi identificada nenhuma fraude.
A Polícia Civil solicitou até agora a retirada de seis nomes da lista de desaparecidos em Brumadinho. Os pedidos tiveram como fundamento investigações que demonstraram que as pessoas que estavam na lista foram incluídas de forma errônea, por parentes ou terceiros, e a confirmação de que a pessoa incluída na lista está viva.
Quatro desses nomes foram retirados depois que a polícia detectou que se tratava de tentativa de fraude. Outros dois nomes, incluindo o de João Carlos, foram retirados depois que foi descoberto que as pessoas estavam vivas. A Polícia Civil informou que o outro caso não será detalhado por questões familiares, mas que o nome foi retirado na última semana.
Fonte: Agência Brasil