Formado na Universidade de Brasília (UnB), ele apresentou uma ação direta de inconstitucionalidade contra uma lei estadual do Rio Grande do Sul que proibiu revistas íntimas de patrões a empregados.
“Rogo a vossas excelências que acolham o pedido definitivo desta ação direta e declarem inteiramente inconstitucional a lei questionada”, disse o jovem durante a sustentação oral. O caso não chegou a ser julgado no mesmo dia porque foi adiado. Para Fachin, o jovem advogado – que ele definiu como “ilustre causídico [advogado]” – já faz parte de um grupo seleto de advogados.
“Vou procurar sintetizar as quase duas dezenas de páginas que tomei a liberdade de distribuir a vossas excelências não sem antes cumprimentar o jovem advogado que consumou pela primeira vez na tribuna fazendo uma sustentação oral que já o coloca no exercício escorreito do mundo da advocacia. Portanto, o congratulo efusivamente.”
Carreira precoce
Mateus entrou para o mundo da advocacia ao ser aprovado no curso de direito aos 14 anos. Entrou na UnB depois de conseguir uma liminar na Justiça autorizando o processo, e teve de fazer o ensino médio inteiro em 24 horas. Ele passou no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na primeira tentativa, depois de quatro anos de curso. De acordo com a OAB, se tornou o mais jovem advogado do Brasil.
O pai de Mateus, João Costa Ribeiro Filho, também trabalha com direito. “Acredito que meu filho será um grande advogado e dará uma grande contribuição para o Brasil”, afirmou. A vocação do filho para a advocacia, segundo a família, surgiu de um castigo imposto por ele.