Ao chegar ao local, pelo aplicativo, a suposta jovem perguntou como ele estava vestido para que pudesse identificá-lo. Após a resposta, pediu que ele andasse mais alguns metros. Para surpresa do rapaz, ao invés da mulher, ele se deparou com um grupo com mais de sete rapazes, que o ameaçou com uma arma e o levou para dentro da comunidade de Lajinha, na Baixa da Égua.
Lá, ele foi agredido com coronhadas no rosto e teve o celular roubado. Entre os agressores, três pessoas foram reconhecidas pela vítima. Os jovens ainda fizeram ameaças. “Eles disseram que sabiam onde ele morava”, contou uma familiar.
A vítima foi socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE) com hematomas no rosto. Ele foi atendido e já teve alta. A ocorrência foi registrada no posto policial da unidade. No entanto, por medo de represália, a família não prestou queixa na delegacia. O jovem é estudante da rede estadual e trabalha em uma lanchonete. “Não posso falar nada para preservar a vida do meu filho. Só tenho ele. Parece que eu estava pressentindo, disse para ele não sair, mas ele é teimoso”, contou a mãe, que preferiu não se identificar.
Depois da agressão, um familiar disse que espera que o jovem passe a tomar mais cuidados ao marcar encontros pela internet. “Ele tem costume de fazer isso, já foi até Cajazeiras encontrar uma menina. Agora, a gente espera que ele seja mais cauteloso. Ele disse que pensou que ia morrer”.
Fonte: Correio