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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Duas meninas desaparecidas são encontradas mortas em porta-malas de carro

Duas crianças de três anos de idade, que estavam desaparecidas desde 24 de setembro, foram encontradas mortas na noite desta quinta-feira, 12, na zona leste de São Paulo. O crime ocorreu no Jardim Lapena e os corpos foram deixados no interior de um veículo em um terreno baldio. A polícia foi acionada e investiga o caso. De acordo com parentes, antes de desaparecerem, Adrielly Mel Severo Porto, de 3 anos e 8 meses, e uma menina identificada apenas como Beatriz brincavam na frente da casa dos pais da primeira menina. A comunidade se mobilizou para encontrá-las e chegou a fazer cartazes. Segundo a Polícia Militar (PM), um morador da região encontrou os corpos nesta quinta-feira no interior de uma Fiorino branca de placa FIP 2230, de Ibiúna (SP), em um terreno baldio. Às 21h, o local estava cercado por policiais, que aguardava as equipes de perícia.

Agachado próximo à área cercada, o pai de Adrielly aguardava informações sobre o autor do crime. “A gente achou que elas tinham saído do local e se perdido, alguém tinha levado. Não pensávamos que isso pudesse ter ocorrido”, disse o motorista Alan Oliveira Porto, de 42 anos.

Porto conta que, momentos antes do sumiço, a família aproveitava o dia, um domingo, com as crianças. “Elas estavam com nosso vizinho, que mandava ela nos repetirem mensagens como ‘papai, te amo,’, ‘mamãe, te amo’ e louvores”, disse. Segundo ele, nenhum vizinho viu o momento do sumiço. “Um monstro pegou essas crianças. Queremos saber quem foi.”

A mãe de Adrielly estava mais agitada e relatava o caso a parentes pelo telefone. A doméstica Adriana Severo de Jesus, de 28 anos, disse ter visto a filha sem roupas e com as pernas abertas no interior do veículo. A polícia ainda não confirma que tenha acontecido um estupro contra a criança. A menina era a filha mais nova de quatro filhos do casal, que mora a 150 metros de onde foram encontrados os corpos. “Ela vivia brincando na rua. Nunca teve isso aqui antes”, disse Adriana.
As informações são do Estadão