O jovem reconhece que esse foi o maior susto. “Durmo com o celular por causa do despertador. Esse aparelho não foi feito para ficar explodindo assim”, lamenta.
O estudante foi levado para um hospital particular. O médico Lamartine De Paula Guimarães, que atendeu a vítima, disse que também ficou assustado, já que esses casos são incomuns. “Ele chegou com lesões e disse que o celular estava carregando no momento do acidente. Se fosse uma pessoa mais velha ou com problemas no coração poderia ter sido pior. Ele também poderia ter tido queimaduras mais graves e se fosse no rosto poderia atingir o olho e comprometer a visão”, explica.
O G1 entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que falou sobre o perigo de carregar baterias de eletroeletrônicos próximo do corpo. “O ideal é recarregar esses tipos de aparelhos com a bateria desligada por causa do aquecimento. Se tivesse queimado mais o colchão o fogo poderia ficar incontrolável e atingir a casa dele”, diz a tenente Ollyana Manzi.