Após uma discussão, dois delegados da Polícia Federal (PF) foram assassinados na madrugada desta quarta-feira (31), em Florianópolis. Elias Escobar, de 60 anos, e Adriano Antônio Soares, de 47, atuavam no Rio de Janeiro, mas foram à capital de Santa Catarina para participar de um curso de capacitação interna da instituição. Eles estavam dentro de uma casa noturna, no bairro Estreito, quando se desentenderam com um comerciante da região. Com a troca de tiros, os dois vieram a óbito, mas o vendedor, Nilton Cesar Souza Junior, 36, foi levado para o Hospital Florianópolis com vida e segue internado. De acordo com informações do Diário Catarinense, a Polícia Civil investiga a causa da briga. Com cargo importante na PF, Soares era chefe da unidade de Angra dos Reis, que receber, de forma sigilosa, a investigação da morte do ministro Teori Zavascki, ocorrida em janeiro deste ano. Então relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro e outras quatro pessoas morreram em um acidente aéreo, em Paraty (RJ) (saiba mais aqui). Com as constantes denúncias de que políticos tentavam obstruir a investigação, o filho do ministro, Francisco Zavascki, já levantou a possibilidade de que a morte do pai não tenha sido acidente, mas sim assassinato. “Não tenho como não pensar que não mandaram matar o meu pai”, compartilhou Francisco em seu Facebook, em maio deste ano (lembre aqui). Em nota enviada à imprensa, a PF lamenta a morte dos delegados e informa que o inquérito sobre a morte do ministro foi transferido para uma unidade de Brasília, sob chefia de outro delegado, tendo Soares apenas registrado o acidente em um primeiro momento.
Informações do Diário Catarinense
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