Os agentes receberam a informação de que uma mulher “teria pulado ou sido jogada da sacada de um edifício, caindo na calçada”. Ao chegar ao local, os policiais encontraram muito sangue na calçada e foram informados que um homem tinha carregado a vítima no colo para dentro do prédio, ainda conforme o boletim. O relatório de investigação preliminar da Polícia Civil detalha que, na escada de entrada do prédio, foi encontrado um par de botas femininas e que no segundo elevador havia um brinco no chão. Em seguida, a equipe da PM relata que foi até um apartamento localizado no 4º andar, onde havia rastros de sangue. “Nesse momento, um casal de moradores no apartamento ao lado, relatou que ouviu gritos de uma discussão, vindos do apartamento e que ouviram a mulher gritando por socorro, a qual foi vista pela vizinha, chorando na sacada”, informa o relatório.
A Polícia Civil descreveu que, após avistarem a mulher chorando na sacada, os vizinhos viraram as costas para pegar o telefone e chamar a polícia, quando escutaram um barulho. Ao voltar para a janela, “viram a vítima caída na calçada”. A porta do apartamento foi arrombada e os policiais encontraram a advogada no chão, com muito sangue na região cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas ela já estava morta, diz o boletim. O corpo da advogada foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) da cidade. Um documento do órgão aponta a causa preliminar da morte como sendo queda, mas outros exames periciais ainda serão feitos para que essa informação inicial possa ser confirmada. Ainda de acordo o relatório da PM, o síndico do prédio passou imagens de câmeras de segurança que mostram o marido da vítima saindo do prédio em um carro branco. Um alerta foi emitido, e o veículo foi localizado em São Miguel do Iguaçu, no oeste do estado, após um acidente de trânsito perto do trevo do município. Segundo a PM, ele deixou o carro e caminhava próximo a linha Catiporam, sentido Foz do Iguaçu, quando foi localizado e encaminhado para a delegacia da cidade onde foi ouvido. O carro foi levado para o pátio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Terezinha de Itaipu. O G1 não conseguiu contato com a defesa de Luis Felipe Manvailer até a última atualização deste reportagem.