Em documento assinado por mais de 60% da categoria, os professores destacaram que “o pagamento do adicional de férias sempre foi pago no mês de janeiro, prática recorrente ao longo dos últimos vinte anos, cumprindo o que determina a legislação específica. As férias remuneradas com 1/3 a mais que o salário regular é direito social adquirido de todo trabalhador, celetista ou estatutário, nos termos dos artigos 7º e 39º da Constituição Federal. É importante lembrar que a classe docente goza de férias ao final do ano letivo e o pagamento é obrigatório para esses trabalhadores, conforme consta na Lei 337/2010 – Plano de Carreira dos Servidores da Educação de Pintadas”, afirmam num trecho da Moção.
Outra ação que segundo a nota tem preocupado a categoria, é a antecipação do ingresso dos alunos no ensino fundamental antes dos 6 anos de idade, o que estaria desrespeitando as Diretrizes Curriculares “e pode resultar em consequências negativas ao processo de aprendizagem. Esta situação tem deixado a comunidade e as famílias dos alunos apreensivas, já que os professores podem paralisar as atividades se a situação não for resolvida. O grupo alega falta de sensibilidade e de um diálogo mais aberto com os gestores, mas prometem não desistir. Não aceitamos a perda de direitos e o retrocesso na educação de Pintadas, portanto, lutaremos por um processo democrático e humanizador em prol dos direitos dos profissionais”, afirmam no documento.
Sobre a Moção de Repúdio, o secretário de Educação Carlos Alberto divulgou uma nota na página do Facebook da Prefeitura e disse que os professores estão querendo criar instabilidade na gestão.
Os professores em questão parecem não estar aceitando mesmo é o desafio de assumirem, de fato, a profissão na sala de aula e, portanto, resolveram tentar criar uma certa instabilidade para a gestão atual.
Carlos vice-prefeito e secretário de Educação
As queixas as quais faz referência essa reportagem, são questões herdadas do governo do PT, que findou em dezembro de 2016.
As perguntas que deixo são:
As pessoas que lideram a referida moção, estavam em cargo de gestão até dezembro último.
Por que os mesmos não resolveram o problema da progressão da carreira do professor, visto que estavam com o poder em mãos?
Por que não exigiram que o ex-prefeito do PT pegasse o piso salarial para os professores na data correta, razão do protesto de hj?
Quanto a essa última questão, esses líderes de protesto fizeram exatamente o contrário. Enganaram os demais professores para que não fizessem um abaixo assinado à época, protestando contra a ausência do pagamento do piso salarial.
O terço de férias, ao contrário do que diz a reportagem tendenciosa, só estará atrasado a partir de julho deste ano, conforme período aquisitivo .
Ou seja, os problemas listados por eles, são problemas herdados da gestão petista, que tinha à frente exatamente as pessoas que estão liderando o protesto.
Curioso, não?”
CARLOS ALBERTO
Secretário de Educação de Pintadas
Fonte: Calila Noticias