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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Longe da TV, Rodolfo, ex-parceiro de ET, trabalha em roça: 'Morrendo de tristeza'

O ex-apresentador Rodolfo Carlos de Almeida, famoso pela parceria com Cláudio Chirinian, o ET, está afastado da TV há mais de um ano e agora trabalha em uma roça. Duas vezes por semana, ele trabalha com um amigo em uma chácara de hortaliças orgânicas na Grande São Paulo. Segundo o Uol, ele reclama do SBT uma indenização milionária. Foram 12 anos na emissora de Sílvio Santos.

Segundo Rodolfo, o trabalho é pago com um "salário incentivo", duas cestas de alimentos orgânicos por semana e ajuda para se manter ocupado e como espécie de terapia. "Estou trabalhando com a terra, pegando na enxada com orgulho. O SBT me mandou para a roça e eu gostei. Quando saio de lá, a tristeza chega".

O ex-apresentador diz que sofre de depressão e que o pai tem câncer, o que deixa "desesperado". "Minha vontade é de me acorrentar na frente do SBT para protestar e chamar a atenção de Silvio Santos", diz. "Tô morrendo de tristeza".

Cláudio Chinirian, que vivia o ET, morreu em 2010. Desde que saiu do SBT, Rodolfo teve breves períodos trabalhando em outras emissoras. Ele conta que Gugu o ajudou a cuidar da saúde. Se sentindo mal, teve ajuda dele para tentar descobrir o que tinha. "Fiz mais de 30 exames, não tenho nada, amém. O Gugu me pagou todos exames. O médico falou que estou com vermes. Minha doença é depressão", conta.

Rodolfo entrou na Justiça Trabalhista contra o SBT em 2009. Ele ganhou direito de receber várias indenizações, incluindo férias, 13º salário, Fundo de Garantia, aviso prévio e diferenças da redução de salário de R$ 34 mil para R$ 5 mil em 2009. A soma totaliza milhões de reais. A sentença foi confirmada pelo Tribunal Superior do Trabalho em 29 de abril deste ano, mas até aqui a indenização não foi paga. Como o processo ainda não foi transitado em julgado, o SBT ainda recorre. "Ainda pende recurso extraordinário", diz a emissora em nota.

Apesar das dificuldades, Rodolfo vive em uma casa confortável na Grande São Paulo, que comprou quando ainda estava no SBT. Ele não tem carro e vive gastando pouco."O que me incomoda no momento é ver a desobediência acompanhada da provocação pública, a postergação do fim de uma maldade que me foi feita por gente poderosa", postou ontem, em uma rede social.

Fonte: CORREIO

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