A assessoria do Hospital Regional disse, por telefone, que vai apurar o caso para saber o que de fato aconteceu. Informou também que a unidade pretende resolver esse problema o mais rapidamente possível.
“Um carro passou por nós e ia fechando minha esposa. Ela estava acompanhada da vizinha. Após esse acontecimento, ela buzinou e o cara da caminhonete ficou bravo e deu ré. Até então, como esposo dela, eu fui para conversar com o rapaz. Mas só que não deu tempo de conversar. Assim que eu me aproximei do veículo e parei do lado do passageiro, ele já sacou uma arma e efetuou dois disparos”, disse Jefferson.
Aproximadamente uma hora depois de ter sido baleado, Jefferson foi levado pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para o Hospital Regional de Rondonópolis. Na unidade ele passou por cirurgia para que fosse retirada o projétil mas, em vez disso, ele deixou o hospital sem um dos rins.
O operador só soube que a bala ainda estava no corpo dele há poucos dias, por acaso. Ele foi a um Pronto Atendimento para retirar os pontos da cirurgia e reclamando de dores. O atendente disse que a dor teria sido provavelmente causada pela anestesia.
Jefferson voltou para casa e, na semana seguinte, esteve na unidade de saúde novamente para retirar o restante dos pontos. Ele voltou a reclamar de dor e o atendente disse novamente que a sensação deveria ter sido provocada pela anestesia.
Jefferson voltou para casa e, na semana seguinte, esteve na unidade de saúde novamente para retirar o restante dos pontos. Ele voltou a reclamar de dor e o atendente disse novamente que a sensação deveria ter sido provocada pela anestesia.
“Eu disse que a dor vinha se agravando, que não estava conseguindo caminhar normal. Fui parar no PA [Pronto Atendimento] e me pediram raio-x. A partir desse raio-x que a médica viu veio o susto: tiraram um rim meu e ainda estou com a bala próxima da minha coluna”, relatou a vítima.
No raio-x é possível ver a bala alojada rente à coluna vertebral. O operador de máquina está afastado do trabalho por 60 dias e passará por perícia médica do INSS no final do mês em Barra do Garças, cidade distante 516 km de Cuiabá, porque a unidade de Rondonópolis não conta no momento com peritos para realizar o atendimento.
“É assustador. E será que teve a necessidade de retirar um rim? Porque a bala não é explosiva, a bala está inteirinha”, disse a esposa de Jefferson, a dona de casa Flávia Lopes da Silva.
Jefferson procurou a polícia, mas ainda não conseguiu registrar boletim de ocorrência sobre o que aconteceu porque o laudo do caso não está pronto. “Fui na delegacia registar o fato, o ocorrido. Mas eles precisam do laudo, já que dei entrada no hospital. A minha esposa voltou lá [no hospital] e a atendente disse que procurou o médico, mas que ele não terminou de fazer o laudo. E estou aguardando. Um pai de família ficar nessa situação é difícil”, disse.
Fonte: G1
No raio-x é possível ver a bala alojada rente à coluna vertebral. O operador de máquina está afastado do trabalho por 60 dias e passará por perícia médica do INSS no final do mês em Barra do Garças, cidade distante 516 km de Cuiabá, porque a unidade de Rondonópolis não conta no momento com peritos para realizar o atendimento.
“É assustador. E será que teve a necessidade de retirar um rim? Porque a bala não é explosiva, a bala está inteirinha”, disse a esposa de Jefferson, a dona de casa Flávia Lopes da Silva.
Jefferson procurou a polícia, mas ainda não conseguiu registrar boletim de ocorrência sobre o que aconteceu porque o laudo do caso não está pronto. “Fui na delegacia registar o fato, o ocorrido. Mas eles precisam do laudo, já que dei entrada no hospital. A minha esposa voltou lá [no hospital] e a atendente disse que procurou o médico, mas que ele não terminou de fazer o laudo. E estou aguardando. Um pai de família ficar nessa situação é difícil”, disse.
Fonte: G1