Enquanto isso, no Canadá, um trabalhador que recebe o piso salarial precisa de apenas 1,6 hora para arcar com a mesma conta de luz. A estimativa integra um estudo do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina), a partir de dados de 23 países. O levantamento usou como base dados da Agência Internacional de Energia (AIE) e dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Na pesquisa, o Brasil surge como o país onde o consumidor que ganha um salário mínimo tem de trabalhar o maior número de horas para pagar suas contas de energia. "O Brasil é o país com a energia elétrica mais cara entre os países listados", ressaltou o diretor do Ilumina, Robero D'Araujo. A carga de impostos do setor elétrico é outro ponto em que o Brasil lidera. Enquanto na Espanha os impostos representam apenas 26% do total da conta, no Brasil, o peso tributário varia de 28%, para quem consome até 300 kWh/mês, até 46%, acima desse volume.
Com informações do Bahia Notícias