De acordo com a publicação, os moradores dizem que vêem uma coruja do tipo rasga mortalha todos os dias e que pessoas teriam ficado doente e até morrido pelo fato de o animal passar frequentemente por cima de suas casas. O medo da população está ligado a uma crendice conhecida nas regiões Norte e Nordeste.
Segundo esta crendice, rasga mortalha é o nome dado a uma coruja pequena, branca e de voo baixo. A denominação viria do fato de o atrito de suas asas produzirem um som parecido com o de um pano ao ser rasgado – o que, na sabedoria popular, seria o ato de rasgar a mortalha do doente que está prestes a morrer.
A associação do animal com a morte também tem relação com uma lenda que envolve uma jovem chamada Suidara – nome pelo qual a coruja também é conhecida – que trabalhava como carpideira (pessoa paga para chorar em velórios em cemitérios).
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