De acordo com o laudo médico, Melissa não pode trabalhar por ter obesidade mórbida. Diagnóstico que segundo ela, não estaria correto, já que não tem problemas de saúde, como mostram seus exames. “Foi uma grande decepção porque todos os exames dão normais e no edital não está escrito o peso ideal que a pessoa devia ter para fazer a inscrição. Fiz todos os exames pedidos como hemograma completo, urina e até raio-x. Todos deram resultados normais”, conta a moradora de Bauru.
A assistente administrativo conta que passou por duas perícias, em Bauru e em São Paulo e acredita que está sendo vítima de preconceito devido ao peso. Insatisfeita com a avaliação dada pelos peritos, ela entrou com um recurso de reconsideração de ingresso no departamento de perícias médicas do estado e agora espera uma nova publicação no diário oficial.
Sobre a alegação de rasuras, o departamento de perícias médicas do Estado de São Paulo informa que a guia de perícia médica de ingresso é um instrumento de uso do médico meramente interno. A manifestação oficial se dá com o certificado de sanidade e capacidade física e este consta como "não apto". De acordo com os pareceres, a candidata não tem boa saúde, o que vai contra o estatuto do funcionalismo público.
Fonte: G1.com