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terça-feira, 12 de março de 2013

Ex-padre que exerceu o sacerdócio na paróquia de Serrolândia-Ba é primo de candidato a Papa

Família tem um cardeal, dois bispos, 4 padres e uma freira, O sacerdócio está no sangue da família Scherer. Além do cardeal, que é candidato a papa, e do primo que abandonou a batina, a família ainda tem mais dois bispos, quatro padres e uma freira.

“É a 'doença' da família. Esses são só em primeiro e segundo grau. Se for contar todo mundo, é muito mais gente, nem sei ao certo quantos”, contou Canício Scherer, que deixou o sacerdócio, mas disse que frequenta as missas.
 

 Canício, que mora em Itapoã, Vila Velha, disse que a família está espalhada por todo o Brasil e também no Paraguai.

“O bispo de Joinville, Santa Cataria, dom Irineu Scherer, é meu primo de primeiro grau e ainda tem uma parte da família que está no Paraguai”, contou. A expectativa para o Conclave, que pode eleger um membro da família Scherer para ser o representante da Igreja Católica, está deixando a família ansiosa, mas cheia de esperanças. “Estamos na expectativa, seria uma benção para família. Quem sabe, se ele for o papa, eu não fico mais perto de Deus”, brincou. Porém, Canício disse que as chances do primo cardeal ser o novo papa são pequenas e dependerá muito do que será discutido e pensado nas reuniões que antecedem ao Conclave. “Mas quem sabe não vem uma surpresa boa? A Igreja está precisando de renovação e acho que isso seria possível com um padre mais jovem e um pouco menos tradicional”, comentou o professor universitário.

O EX-PADRE Canício Scherer realizando um batismo no Paraguai, no início do seu sacerdócio, em 1989 AO LADO DO PAI, Herberto Scherer, o jovem Canício em sua primeira missa depois de ordenado padre JUNTO com o filho, Thiago, e a mulher, Rita de Cássia, professor faz visita ao Convento da Penha Primo de candidato a papa é morador de Vila Velha.

O professor Canício Scherer, de 52 anos, mantém contato com o cardeal dom Odilo Scherer por e-mail e encontros de família Lorrany Martins.

Ocardeal brasileiro dom Odilo Scherer é um dos candidatos a se tornar o novo papa e tem uma torcida especial no bairro Itapoã, em Vila Velha: o primo Canício Scherer, 52 anos, que também já foi padre. Nascido no Paraná, assim como o cardeal, o agora professor de Filosofia e Sociologia em duas faculdades na Grande Vitória contou que a relação com o primo sempre foi muito boa, apesar dos 11 anos de diferença.

“Como ele é mais velho, sempre tive muito contato com os irmãos mais novos dele, que são da mesma idade que eu: o Bruno e o Ermo.

Odilo é uma pessoa muito ocupada, mas sempre nos encontramos nas reuniões de família e trocamos e-mails”, disse Canício.

O professor contou que a família é muito grande e que sempre se reúne em datas importantes e, ainda, em um encontro de três em três anos, na cidade de Dois Irmãos, no interior do Paraná. “Por acaso, o nome da cidade foi por causa de dois tios meus, os primeiros a chegarem na região. É uma cidade pequena,mas seis tios meus moravam lá quando era eu pequeno”, afirmou. Canício contou que começou a seguir os passos do primo cardeal com 12 anos, quando entrou no seminário no Paraná. “Em 1986, mudei para São Paulo. Já em 1989, fui ordenado padre no Paraguai, onde estava morando com a minha família.” Em seguida, de volta ao Brasil, o ex-padre exerceu o sacerdócio na paróquia de Serrolândia, Bahia. E foi nesta paróquia que Canício conheceu a sua mulher, Rita de Cássia Araújo, 43. “Mas a gente só começou o romance quando eu resolvi deixar o sacerdócio, em 1994. Odilo ajudou a minha família a entender minha decisão. Eu era muito novo quando entrei no seminário e descobri que não era exatamente o que eu queria”, admitiu. O professor contou que depois de uma viagem à Alemanha, decidiu deixar as funções de padre e vir morar no Espírito Santo. Ele então começou a conversar com Rita e, um ano depois, se casaram. “Já são mais de 18 anos juntos e um filho, o Thiago Araújo Scherer, de 16 anos. Acho que foi doideira, mas está dando certo”, brincou.

“Odilo é uma pessoa muito ocupada, mas sempre nos encontramos nas reuniões de família”.

Fonte: Portal de Serrolândia

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