De acordo com ela, todas as informações estão sendo apuradas, mas acredita que o crime foi praticado por uma terceira pessoa, que fugiu.
“O levantamento feito pela policia concluiu que o carona da moto fugiu baleado e que os tiros que acertaram a vítima não foram à queima roupa, descaracterizando as informações de populares”, disse.
De acordo os militares, a versão apresentada por vários populares foi que os tiros foram deflagrados pelo comparsa da vítima, durante a partilha do dinheiro roubado.
O suspeito do crime fugiu, tomando rumo ignorado. A motocicleta CG, preta, de placa NYP-8458, utilizada pelos suspeitos do assalto foi encaminhada ao pátio do Complexo Policial Investigador Bandeira.
Segundo informações, no último sábado (1) o estabelecimento comercial foi alvo de assalto, também por homens de moto.
Investigação e ficha criminal
Os investigadores percorreram vários hospitais na tentativa de localizar quem seria o comparsa do assaltante, mas não foi encontrado, informou a delegada Milena.
A delegada também ratificou as informações de que a vítima possuía várias passagens pela delegacia, inclusive um mandado de prisão em aberto.
Os acusados Cristiano Souza da Silva, 22 anos (foto), o “Nenga”, e Leonardo Moraes Silva, 18, o “Titio”, na época foram encaminhados para a 2 ª Delegacia.
Durante depoimento, Cristiano afirmou que conhecia Caio César, mas não sabia que ele era policial. “A gente usava crack há muito tempo, e no dia do crime, ele tinha comprado duas pedras, e uma tinha sumido. Ele (o policial) abotoou a camisa do meu colega (Titio) falando que se a pedra não aparecesse que mataria nós dois. Ai, eu fui em casa, peguei o revólver e deflagrei três tiros nele”, confessou Cristiano.
Os acusados foram ouvidos e como não houve flagrante foram liberados. O inquérito foi encaminhado para a justiça e o delegado Madson Sampaio solicitou a prisão preventiva dos envolvidos.
Fonte: Central de Polícia