De acordo o delegado circunscricional Joaquim Rodrigues, a fuga teve início na cela três. Para sair, eles arrombaram os cadeados das celas, quebraram uma coluna no teto e subiram na cobertura da carceragem. Para descer no lado de fora em uma parede com cerca de 7 metros, usaram uma corda feita de cobertores e redes, conhecida como “tereza”.
O barulho da chuva que atingiu a cidade deve ter abafado o barulho da fuga, só foi percebida pelos policiais da custódia ao amanhecer, pois as 10 câmaras que estavam no interior da carceragem foram quebradas na rebelião realizada no local no dia 22 de outubro, quando três presos foram mortos e dez ficaram feridos. Embora a carceragem tenha sido construída para abrigar 28 presos, no momento da fuga haviam 128 presos no local.
Relação de fugitivos:
Alexandre dos Santos Cunha, Anderson Wesley Oliveira, Carlos Henrique dos Santos Ribeiro, Cassio de Souza Barbosa, Cherly Ferreira Duarte, Damião Bispo da Silva, Demilson José de Jesus, Edimar de Jesus Santana, Edmar Alves da Silva, Francisco Alves de Lima, Francisco de Assis Ferreira, Francisco Santos Meneses, Geraldo Araújo dos Santos, Gilson Ferreira de Souza, Gilvan Dias Alves, Janeilton Ferreira dos Santos, Jean Evangelista Rodrigues, Jhonata Castro Cruz, João de Jesus, João Evangelista da Silva Junior, José Gilson Pereira, José Itamar da Silva, Julio dos Santos de Jesus, Leandro Ornelas dos Santos, Lucas dos Santos Diniz, Marcos Torres Vieira, Mauricio Vidal da Silva, Nelson Alves dos Santos, Paulo Henrique Lopes Oliveira, Paulo Vinicius Bomfim de Matos, Romildo de Souza Vital, Sidinei Queiroz Silva, Tiago Silva Morais e Welington Pereira da Silva.
Miriam Hermes /A Tarde