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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Vacinação contra a gripe é prorrogada até o dia 1º de junho

 O Ministério da Saúde prorrogou a 14ª Campanha de Vacinação contra Gripe em mais uma semana, até a próxima sexta-feira, dia 1º de junho. A ampliação do prazo, que seria encerrado nesta sexta-feira (25), possibilitará que um número maior de pessoas vacine e se proteja da doença.
Até esta quinta-feira (24), no país inteiro, 15,8 milhões de pessoas já tinham tomado a vacina, o que representa 52,46% do público-alvo, formado por pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes e povos indígenas.
A meta da campanha é imunizar 80% deste grupo prioritário, correspondente a 24,1 milhões de pessoas. Na Bahia, 1,16 milhão já foram até aos postos, representando 54,19% do público-alvo que é de  2.219.596 de pessoas.
Proteção – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alerta sobre a importância da vacina, que é oferecida gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país. Ele lembra que a imunização é segura e protege contra os três vírus que mais circulam no Brasil.
“Prorrogamos o prazo para que todas as pessoas que não tiveram tempo de ir aos postos de saúde possam se vacinar contra a gripe e estejam protegidas no inverno, período de maior circulação do vírus. A vacina é a melhor maneira de evitar a doença”, afirma Padilha.
O principal objetivo da campanha de vacinação é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações provocadas por infecções do vírus da gripe. Como resultado da imunização, em 2011, houve redução de 64,1% nas mortes por agravamento da gripe H1N1 – foram 53 óbitos, contra 148 no ano anterior.
No mesmo período, o número de casos graves notificados diminuiu 44% – de 9.383 para 5.230. No entanto, se não forem mantidas as altas coberturas vacinais, esses números poderão voltar a se elevar neste ano.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, descarta mitos de que a vacina possa ter efeitos nocivos. “Ela é segura. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Só quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, ressaltou. O secretário explicou ainda que é impossível contrair gripe após a vacinação, como algumas pessoas costumam afirmar. “O vírus usado nesta vacina é inativado”, observou.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e, de 39% a 75%, a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, a vacina reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, e o risco global de hospitalização e morte, aproximadamente de 50% a 68%, respectivamente.

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