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sábado, 28 de abril de 2012

Greve dos professores é discutida pelo Ministério Público

Atento às informações veiculadas pela imprensa de que mais de um milhão de estudantes baianos continuam sem poder frequentar regularmente as aulas por causa da paralisação dos professores, o Ministério Público do Estado, por intermédio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (Ceduc), promoveu reunião na quinta-feira, dia 26. 
  Na sede da Instituição no Centro Administrativo da Bahia, reuniram-se promotores de Justiça que atuam nas áreas de Cidadania, Educação e Fazenda Pública para discutirem diretrizes para o enfrentamento da questão da greve dos professores da rede pública estadual de ensino fundamental e médio.
Informou a coordenadora do Ceduc, procuradora de Justiça Terezinha Lôbo, "o Ministério Público, atento às funções que lhe competem, prosseguirá buscando, através da mediação, uma solução de consenso entre os interessados, objetivando garantir o direito à educação". Nesse sentido, está em constante diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), que inclusive solicitou a mediação, e a Secretaria de Educação (SEC). 
Tudo isso, explicou ela, pois a paralisação das aulas pode acarretar prejuízo ao aprendizado, uma vez que pode comprometer os conteúdos pedagógicos que devem que ser ministrados dentro de pelo menos 200 dias letivos. Ainda de acordo com a coordenadora do Ceduc, o MP,  ciente de que existe uma ação civil pública contra a APLB em razão da greve, que foi decretada ilegal, e em cumprimento ao seu papel de fiscal da lei, deverá pronuciar-se oportunamente. Participaram da reunião a procuradora de Justiça e os promotores de Justiça Valmiro Macedo (coordenador da área de Cidadania), José Vicente Lima (assessor de Gestão Estratégica), Márcia Virgens (Educação) e Cláudia Lula, Ana Cláudia Barros e Avani Bulhões (Fazenda Pública). 
 
Ascom/MP-BA

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