Danilo Luiz Araújo Souza, 24 anos, que dirigia o veículo onde as vítimas estavam, e a esposa de Robin, Juliana Conceição do Nascimento, 23, também foram assassinados. As duas meninas são filhas do casal Robin e Juliana, que, segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), também teria envolvimento com a facção, assim como Danilo. De acordo com a SSP, Robin tinha um cargo relevante dentro da organização criminosa e era o responsável por fazer contato entre os principais líderes do bando.
Pai de Robin, o aposentado Roberto Luiz do Rosário Lima contou que o foco dos familiares agora é encontrar as crianças. “Temos esperanças de encontrar elas vivas e não vamos descansar até lá. Amanhã (na terça) nós vamos voltar a Pedrão em busca delas. Essa agora é minha prioridade, porque meu filho já foi e não vai voltar”, contou após o sepultamento dos corpos do filho e da nora, nesta segunda-feira (1), no cemitério Bosque da Paz. O grupo de cerca de 50 pessoas é formado por familiares e amigos das vítimas.
Investigação
A delegada Lélia Raimundi, titular da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Alagoinhas, contou que ainda não foram identificados suspeitos da autoria do crime. Ela também afirmou que a polícia ainda não sabe do paradeiro das crianças. “Ainda não temos nenhuma informação, apenas aquelas vindas das oitivas de familiares”, disse. A delegada informou ainda que não há confirmação de que as crianças estavam no carro no momento do crime.
O caso é investigado pela delegacia de Pedrão, que integra a zona de atuação da 2ª Coorpin. Os corpos de Danilo e Juliana foram encontrados no último sábado (29) pela polícia, enquanto o de Robin foi achado no domingo (30) pelos próprios familiares. Enquanto os dois primeiros estavam no veículo, o corpo do líder foi encontrado em uma mata próxima ao local. “Eu fui lá e achei meu filho. Agora vou para achar minhas netas”, contou Roberto Luiz. Apesar de a polícia não confirmar se as crianças estavam no carro, Roberto acredita que as meninas estavam, sim, com os pais no momento do crime. “Se elas não estivessem com os pais, onde mais estariam? Eles estavam vindo para Salvador, não poderiam estar em outro lugar”, disse.
Assista a reportagem da Record Bahia:A delegada Lélia Raimundi, titular da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Alagoinhas, contou que ainda não foram identificados suspeitos da autoria do crime. Ela também afirmou que a polícia ainda não sabe do paradeiro das crianças. “Ainda não temos nenhuma informação, apenas aquelas vindas das oitivas de familiares”, disse. A delegada informou ainda que não há confirmação de que as crianças estavam no carro no momento do crime.
Fonte: Correio 24h