Os pais de um bebê de 10 meses se revoltaram ao descobrirem que uma médica receitou um medicamento inexistente para o tratamento da assadura do seu bebê na última semana. O caso teria ocorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos, no litoral de São Paulo.
O pai da criança, que não quis se identificar, contou ao g1 que a médica receitou a pomada de um remédio que só existe nas versões xarope e comprimido.
Mesmo revoltado, o pai declarou que "é difícil julgar a médica, [talvez] não estava em um dia bom, trabalhando demais", no entanto, refletiu que o caso poderia ser ainda mais grave. "Ela receitou um medicamento para alergia que não existe, mas poderia ser algo mais grave", disse o homem.
Segundo ele, o filho foi com a mãe na UPA Central com assadura grave no bumbum e diarreia. Após o atendimento, o homem buscou pelo remédio receitado em duas farmácias, mas foi informado que a pomada de loratadina não existe.
Por meio de nota, a Prefeitura de Santos informou que a contratação da médica "é de total responsabilidade da Organização Social (OS) que administra a UPA Central", completando que a Secretaria de Saúde irá abrir uma apuração na Comissão de Acompanhamento e Fiscalização para investigar a conduta da profissional e tomar eventuais medidas cabíveis.
A direção da UPA Central informou que a médica foi advertida em relação ao ocorrido. "Com relação à prescrição da pomada, a direção da unidade apurou que ocorreu um erro de digitação na composição do medicamento, que não ocasionou qualquer dano ao paciente, inclusive pelo fato de que efetivamente a fórmula prescrita não existe", disse a direção da UPA, em nota enviada pela prefeitura.
Fonte: BNews