Além de ser comercializado in natura, o umbu pode ser consumido em suco e umbuzada, e também pode ser adquirido e consumido em produtos como geleias, doces, picolés, umbubom, cervejas e licores artesanais.
Localizada no município de Uauá, do Território Sertão do São Francisco. A Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), comercializa a produção para diversos municípios da Bahia, em outros estados do Brasil e até para a Alemanha. Somente em 2021 a Coopercuc teve faturamento de R$1,5 milhão.
Denise Cardoso, presidente da cooperativa, apresenta a linha de produtos derivados do umbu e fala sobre a expectativa dessa safra. “Os produtos derivados do umbu que produzimos aqui são a geleia, os doces, doce de corte, cerveja, licor, umbubom. São vários produtos, tem as polpas, os sucos, e as perspectivas são boas, em relação à safra deste ano. Acredito que será um ano bom para a gente”. Em média são colhidas 60 toneladas do fruto, ao ano, nessa região, mas a expectativa é chegar às 100 toneladas, até março de 2022.
Lucas Carvalho dos Anjos, que é empresário e possui uma loja no município de Lençóis, na Chapada Diamantina, lembrou que o umbu é bastante azedo, mas que conseguiram dar versatilidade à fruta, de modo a permitir sua produção em escala sem perder a qualidade. “Compro para a revenda e sou consumidor do produto. Eu tenho uma loja em Lençóis de produtos da Chapada Diamantina e eu abro exceções para produtos que eu considero de qualidade.
Nutrição e sistema imunológico
Além do sabor marcante e dos inúmeros nutrientes o umbu ajuda a aumentar a imunidade, já que é fonte de vitaminas do complexo B, A e C, além de possuir alto teor de minerais como cálcio, ferro, fósforo, potássio e zinco. Neste período de pandemia, é uma boa opção para manter a imunidade em alta.
*Informações Ascom CAR/SDR