“Nunca tinha imaginado estar neste lugar até pouco tempo atrás. Era um sonho que parecia tão distante, nunca achei que seria possível realizá-lo. Ainda estou encantada com tudo isso. A ficha de que estarei em um dos maiores concursos de miss do país está caindo aos poucos. Hoje sei que isso é totalmente possível e é um marco histórico para nós, mulheres trans. Me orgulho de ser pioneira no Miss Brasil Mundo”.
Segundo o F5, Rayka já começou a se preparar para a competição, que inicialmente aconteceria no fim de outubro, mas, por conta da pandemia, foi adiada para 4 de março no Iloa Resort, em Alagoas.
Para a candidata, seu título traz representatividade e pode abrir a mente de muitas pessoas, inclusive das próprias mulheres trans. “Muitas meninas trans, assim como eu, têm medo de se arriscar. É uma oportunidade que eu não tinha noção de que poderia existir. Estou aqui para mostrar que é possível, um sonho que está se realizando. Não quero ser só mais uma miss, e sim mostrar que nós, mulheres em geral, não precisamos provar que temos algo mais que beleza. Somos inteligentes, fortes, guerreiras, trabalhadoras e humanas acima de tudo”, comentou.
Fonte: Correio 24h