Os dois primeiros leilões de bens confiscados do tráfico de drogas organizados pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), que pertence ao Ministério da Justiça, de Sergio Moro, superaram as expectativas de arrecadação, de R$ 400 mil, e atingiram quase R$ 2 milhões. Os leilões fazem parte da estratégia de Moro para sufocar as finanças das quadrilhas por meio do confisco patrimonial.
No primeiro ano da nova estrutura da Senad, o Ministério da Justiça viabilizou os instrumentos necessários para um “salto expressivo” na gestão dos ativos, como a contratação de leiloeiros, que deve ser concluída ainda no primeiro semestre.
Diretor da Gestão de Ativos da Senad, Igor Montezuma reafirma “a importância da cooperação dos Estados, que dão suporte aos leiloeiros, e aos agentes das polícias que apreendem os bens”.
Os policiais responsáveis pelas apreensões são quem informa à Senad os dados dos itens, por meio de um projeto batizado de Check In. Assim, os bens são localizados e disponibilizados para leilão.
Cerca de 40% do valor retorna para a polícia que efetuou a apreensão, como forma de fortalecimento das ações, os outros 60% são encaminhados para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad), para empenho nas políticas públicas antidrogas no país.
Com informações do Estadão Conteúdo